Erros fatais nessa copa do mundo 2014
1ª erro - Com o Neymar machucado, sem poder jogar. Esperava-se que o técnico fortalecesse o meio de campo do Brasil com a entrada de Paulinho, que passaria a formar uma linha de três volantes ao lado de Luiz Gustavo e Fernandinho. No entanto, a opção de Felipão para substituir o lesionado camisa 10 foi a entrada de Bernard.
2ª erro - logo em seguida, já com a bola rolando. O treinador permaneceu o primeiro tempo todo de braços cruzados e não fez nenhuma alteração na equipe, mesmo quando uma goleada já se desenhava. Resultado: 5 a 0 para a Alemanha ao fim da etapa inicial.
3ª erro - Utilizar a Granja Comary para realizar a preparação da equipe foi outro erro do comandante. O centro de treinamento situado em Teresópolis é demasiadamente aberto, com morros ao redor, e não possui privacidade suficiente para que a equipe pudesse executar qualquer tipo de treino secreto. Além do mais, a temperatura serrana, baixa na maior parte dos dias, não correspondeu ao que o Brasil encontrou nas quentes cidades-sede.
4ª erro - Antes da Copa a comissão técnica da seleção brasileira sentenciava: “Já estamos com uma mão na taça”. Quem afirmou isto foi o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira, mas Felipão concordou. Nos momentos em que a equipe precisou mostrar reação, o otimismo e a confiança exagerada não ajudaram.
5ª erro - Acreditar demais em um só jogador. A convicção que Luiz Felipe Scolari depositou na volta por cima de Fred passou da conta e foi longe demais. Se na Copa das Confederações o centroavante começou o torneio apagado e depois explodiu nos momentos decisivos, desta vez o mesmo não se repetiu.
6ª erro - O “erro Fred” pode estra ligado a outro equívoco: os 23 convocados. Luiz Felipe priorizou em sua escolha os atletas que haviam estado contigo na conquista da Copa das Confederações, em 2013. Porém, um ano depois, jogadores como Dante, Ramires, Bernard e Jô – este último deveria ser o substituto de Fred, mas o não confiou.
7ª erro - Em alguns instantes da campanha, Felipão adotou uma conduta, de certa forma, agressiva contra a imprensa, e soberba. Tratar a humilhante derrota como normal é um nítido exemplo disso. Na entrevista coletiva após a semifinal o técnico abusou da ironia nas respostas e utilizou palavras impensáveis para quem acabara de levar 7 a 1.
"Tivemos uma derrota hoje, mas, de um ano e meio para cá, foi a terceira" "Oi?"
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